O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 15 dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre uma investigação em relação a suposta participação do deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) em atos antidemocráticos. O parlamentar é presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MST).
Zucco é suspeito de se envolver no financiamento de atos contra o resultado das eleições de 2022. As suspeitas são de que ele teria atuado no financiamento das ações no Rio Grande do Sul e em Brasília. A situação começou a ser investigada no Sul, mas o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) entendeu que o caso deveria ser enviado ao Supremo.
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Por ser deputado federal, Zucco tem direito ao foro privilegiado. Em maio deste ano, Moraes autorizou que a Polícia Federal abrisse investigação sobre o caso. Por meio de nota, o parlamentar afirmou que não participou de nenhuma irregularidade e ligou a investigação a eventual retaliação pelo trabalho que ele realiza na comissão. Ele teria postado nas redes sociais uma mensagem incentivando que as pessoas fossem para um ato em frente ao Comando Militar do Sul.