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'Possibilidade de um dia histórico', diz Alckmin sobre reforma tributária

O vice-presidente participou de evento da retomada do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). O presidente Lula também esteve presente no encontro

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse, nesta quinta-feira (6/7), que há uma "possibilidade de termos um dia histórico" — em virtude da votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, prevista para a sessão plenária de hoje. A declaração foi dada durante reunião de relançamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também esteve presente no evento. Alckmin destacou que a retomada do Conselho ocorre no mesmo dia em que se vota a reforma, que, segundo ele, trará grandes benefícios para o setor industrial. O vice-presidente destacou dados que apontam uma "desindustrialização precoce" do Brasil em relação às outras nações.

Na ocasião, ele também parabenizou os ministros envolvidos na articulação da reforma tributária. "Quero destacar que é uma boa sinergia. No dia em que é instalado o CNDI, é o dia que se deve votar a reforma tributária. Cumprimentar o [Fernando] Haddad, Simone [Tebet], o [Alexandre] Padilha, enfim, todos os ministros envolvidos. A Esther Dweck. No dia em que se instala o Conselho, a possibilidade de termos um dia histórico, que é a aprovação da reforma tributária, que vai ser fundamental para a economia brasileira", ressaltou.

Retomada da indústria

O CNDI é responsável por sugerir políticas industriais ao governo federal e é composto por 21 membros do governo, sendo 20 ministérios e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e 21 integrantes do setor produtivo, entidades científica e dos trabalhadores. 

Alckmin abriu o encontro afirmando que o Executivo investirá em uma retomada da indústria brasileira. "Os dados mostram a precoce desindustrialização no Brasil. Nós tínhamos mais de 20% de presença da indústria de manufatura no PIB [Produto Interno Bruto] brasileiro. Ela cai, no período do presidente Lula ela mantém uma estabilidade, mas depois ela cai de novo", afirmou, referindo-se aos mandatos anteriores do petista.

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