O ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência e advogado de Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, criticou nesta quinta-feira (27/7) vazamentos de dados bancários após divulgação de que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, movimentou R$ 3,2 milhões entre julho de 2022 e janeiro de 2023. A informação é do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão que também mostrou que Bolsonaro teria recebido R$ 17,2 milhões em transferências por Pix no início do ano.
"São inadmissíveis os vazamentos de quebras de sigilos financeiros de investigados no inquérito de 8/1 e ou de qualquer outra investigação sigilosa", escreveu Wajngarten em sua conta no Twitter. "Faz-se necessário identificar quem está entrando na tal sala cofre para que as medidas judiciais sejam tomadas. Quem vazou será criminalizado", acrescentou.
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São inadmissíveis os vazamentos de quebras de sigilos financeiros de investigados no inquérito de 8/1 e ou de qualquer outra investigação sigilosa.
— Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) July 27, 2023
Faz-se necessário identificar quem está entrando na tal sala cofre para que as medidas judiciais sejam tomadas.
Quem vazou será…
Relatórios do Coaf mostram que Bolsonaro recebeu R$ 17,2 milhões após divulgar uma chave Pix para angariar recursos e pagar multas de mais de R$ 1 milhão com o estado de São Paulo por ter circulado sem máscara durante a pandemia da covid-19. Já as transações feitas por Mauro Cid seriam incompatíveis com seu patrimônio, e levantam a suspeita de "crime de lavagem de dinheiro", segundo o órgão.
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