Após fazer delação premiada sobre envolvidos no assassinato de Marielle Franco, que ocorreu em 2018 no Rio de Janeiro, o ex-policial militar Élcio de Queiroz será transferido de presídio e a família receberá proteção, segundo a Polícia Federal (PF). Ele está preso desde 2019 e o nome do novo local não foi divulgado.
O depoimento de Élcio resultou na prisão de Maxwell Corrêa, ex-bombeiro que atuava na vigilância e no acompanhamento da vereadora, nesta segunda-feira (24/7). Ele ainda confessou que dirigiu o carro do ataque à vereadora e ao motorista Anderson Gomes, e confirmou que Ronnie Lessa, também preso, efetuou os disparos.
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O homem ainda declarou à PF que recebeu, durante meses, pelo menos R$ 5 mil de Maxwell e que, posteriormente, a mesada foi reduzida até deixar de ser depositada, "do nada", há mais de um ano.
"Sem dúvida, há participação de outras pessoas, isso é indiscutível. As investigações mostram a participação das milícias e do crime organizado do Rio de Janeiro", declarou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em coletiva de imprensa realizada na segunda.