DECLARAÇÃO

Lula compara supostos agressores de Moraes a "animais selvagens"

"Nós precisamos punir severamente pessoas que ainda transmitem o ódio", comentou o presidente, em coletiva de imprensa na Bélgica

Correio Braziliense
postado em 19/07/2023 08:03
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Bruxelas, na Bélgica -  (crédito: Ricardo Stuckert/PR)
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Bruxelas, na Bélgica - (crédito: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comentou sobre a agressão sofrida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e comparou os envolvidos a "animais selvagens".

O chefe do Executivo também afirmou ser necessário punir quem transmite o ódio. As declarações foram feitas nesta quarta-feira (19/7), em coletiva de imprensa em Bruxelas, onde o presidente participou da cúpula dos países da União Europeia (UE) com a Comunidade de Estados da América Latina e do Caribe (Celac).

Antes de voltar ao Brasil, Lula fará uma parada em Cabo Verde, na África, para se reunir com o presidente José Maria Neves.

"Nós precisamos punir severamente pessoas que ainda transmitem o ódio, como o cidadão que agrediu o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma. Quer dizer, um cidadão desse é um animal selvagem, não é um ser humano", comentou Lula. Segundo o presidente é importante ser "duro com quem nasceu no neofascismo colocado em prática no Brasil".

Entenda o caso

Na última sexta (14/7), o ministro Alexandre de Moraes e o filho foram hostilizados por um grupo de brasileiros no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, ao retornar ao Brasil após participar do Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena. O empresário paulista Roberto Mantovani Filho e a mulher, Andréia Munarão, já prestaram depoimento à Polícia Federal (PF), em São Paulo.

Na terça-feira (18/7), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de quatro pessoas acusadas de envolvimento nos atos hostis contra o ministro e seu filho. Em depoimento, Roberto e Andreia negaram ter agredido o filho do ministro. Eles afirmaram que uma discussão teve início após falta de vagas na sala VIP do aeroporto da capital italiana.

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