Em depoimento à Policia Federal, nesta terça-feira (18/7), Roberto Mantovani Filho e Andreia Mantovani negaram ter agredido o filho do ministro Alexandre de Moraes. Eles alegaram que uma discussão teve início após falta de vagas na sala VIP do Aeroporto de Roma.
A oitiva foi realizada na superintendência da corporação em Piracicaba. De acordo com a defesa, o casal viu o ministro no local, na capital da Itália, e achou que ele estava recebendo algum tipo de privilégio e teriam reclamado. Depois souberam, porém, que o acesso ocorre por agendamento prévio. O filho do magistrado teria se irritado com as críticas ao pai e, de acordo com os depoimentos, chamado Roberto para briga.
- Agressores de Alexandre de Moraes são identificados; PF investiga caso
- Agressão a Moraes: PF vai receber imagens internas do aeroporto de Roma
- PGR pede que PF repasse dados sobre agressões a Moraes, em Roma
"Esbarrão"
Roberto alega que colocou o braço na frente para proteger a esposa, e que, neste momento, "pode ter esbarrado" nos óculos do filho do ministro, mas diz que não ocorreu agressão. A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso.
Autoridades brasileiras solicitaram imagens das câmeras do aeroporto para a polícia italiana. As gravações devem chegar no Brasil ainda nesta semana e vão ajudar a elucidar o caso.
Saiba Mais
- Política Sergio Moro à PGR: 'Violação da privacidade de milhões de brasileiros'
- Política 'Fui trouxa', diz líder de motociatas bolsonaristas
- Política Nando Reis pede prisão de Bolsonaro: 'Sua hora tá chegando, mané'
- Política Com premiê sueco, Lula discute acordo dos caças Gripen
- Política Após recesso, Senado terá pauta movimentada a partir de agosto
- Política Carla Zambelli será julgada pelo STF
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.