A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou à Polícia Federal informações sobre as agressões sofridas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e seu filho, no aeroporto internacional de Roma, na Itália.
O caso aconteceu na última sexta-feira (14/7), quando um grupo de brasileiros hostilizou o ministro por conta de sua atuação recente em questões relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele chegou a ser chamado de "bandido, comunista e comprado". Além de xingamentos contra Moraes e seus familiares, uma das pessoas chegou a agredir fisicamente o filho do ministro.
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Em nota, a PGR informou que embora o procurador-geral da República, Augusto Aras, esteja no exterior em fuso muito diferenciado em relação ao horário de Brasília, enviou mensagens a Moraes assim que soube dos fatos. "Aras considera repulsiva essa agressão, que se agrava, segundo ele, ao atingir a família do ministro".
O órgão sinalizou, ainda, que Ministério Público Federal (MPF) tomará as medidas cabíveis em relação ao caso.
Após a repercussão dos atos violentos, políticos e autoridades manifestaram solidariedade a Moraes por conta do episódio. Entre os nomes que já se posicionaram em relação ao assunto, estão o do presidente da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e do ministro do STF Gilmar Mendes.
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