O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi hostilizado por um grupo de brasileiros no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália. O episódio ocorreu na última sexta-feira (14/7), por volta das 18h45 (horário local), enquanto Moraes estava acompanhado da família, retornando da Universidade de Siena, onde participou do Fórum Internacional de Direito.
Uma mulher identificada como Andréia xingou o magistrado de “bandido, comunista e comprado”. Depois, um homem que a Polícia Federal (PF) identificou como Roberto Mantovani Filho passa a agredir fisicamente o ministro e outro, Alex Zanatta, une-se a dupla com palavras de baixo calão.
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A PF instaurou um inquérito para apurar o caso, no entanto o trio não foi preso ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na manhã deste sábado (15/7). Eles responderão em liberdade por crime contra honra e ameaça. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ligou para se solidarizar ao ministro, após o ataque, segundo o jornal O Globo. O Supremo afirmou que não comentará o episódio.
O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, usou o Twitter para prestar solidariedade ao ministro. "Minha total solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes. Ataques dessa natureza são inconcebíveis na democracia. Herança de um tempo em que o Brasil adoeceu. Que os autores dessa barbárie sejam rapidamente submetidos à justiça para que eventos como esse jamais se repitam!".
Minha total solidariedade ao Ministro @alexandre. Ataques dessa natureza são inconcebíveis na democracia. Herança de um tempo em que o Brasil adoeceu. Que os autores dessa barbárie sejam rapidamente submetidos à justiça para que eventos como esse jamais se repitam!
— Jorge Messias (@jorgemessiasagu) July 15, 2023
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