Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou que fosse enviado, nesta sexta-feira (14/7) aos países integrantes do Mercosul - Argentina, Paraguai e Uruguai - uma contraproposta sobre o acordo comercial negociado pelo grupo com a União Europeia.
A nova proposta, construída entre ministérios do governo brasileiro, deve tratar das exigências ambientais exigidas pela União Europeia. O documento também aponta mudanças nos acordos de compras governamentais, com intenção de proteger a indústria nacional.
O governo federal afirmou que o tratado deve ser de "cooperação, em lugar de sanção". Um documento de Bruxelas prevê sanções mais duras contra desmatamento nos países.
O governo também alega que, além da questão ambiental, deve-se levar em consideração questões de saúde, como suprimento de insumos e equipamentos e temas correlatos.
Em junho, durante passagem pela Europa, Lula, apesar de defender a assinatura do acordo, mostrou-se descontente com as exigências do bloco europeu para que seja firmado. Ele classificou de "ameaças" as exigências.
"Eu estou doido para fazer um acordo com a União Europeia. Mas não é possível, a carta adicional que foi feita pela União Europeia não permite que se faça um acordo. Nós vamos fazer a resposta, e vamos mandar a resposta, mas é preciso que a gente comece a discutir. Não é possível que nós temos uma parceira estratégica, e haja uma carta adicional que faça ameaça a um parceiro estratégico", afirmou Lula à época.
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