O deputado federal Gilvan Maximo (Republicanos-DF) defendeu, nesta sexta-feira (14/7), a necessidade da manutenção do Fundo Constitucional do Distrito Federal, ameaçado de extinção pelo projeto do novo arcabouço fiscal. O Senado Federal aprovou uma edição no texto para isentar o fundo, e Maximo acredita que a mobilização dos agentes do Governo do Distrito Federal (GDF) tem o potencial necessário para conseguir a aprovação na Câmara.
Em entrevista ao CB.Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília —desta sexta-feira (14/7), Maximo explicou que a perda do fundo resultaria, nos próximos dez anos, em um prejuízo acumulado de R$17 bilhões para o DF. “A segurança do DF, assim como a educação e a saúde sofreriam muito com a retirada do fundo (...) Não podemos perder esse fundo e vamos brigar 24 horas por dia para mantê-lo”, afirmou o deputado, que é relator do projeto de lei que garante o aumento de salário para as forças de segurança do DF.
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Maximo lembrou que o fundo foi criado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC) como um “presente” para o DF. “Quando você dá um presente para uma pessoa, você deu e acabou. (...) FHC deu esse presente para Brasília”, argumentou.
A preservação do fundo foi aprovada pelo Senado e volta agora para a Câmara dos Deputados. O deputado argumentou que é necessário mobilizar o povo do DF para apelar aos parlamentares. Maximo disse acreditar que a atuação dos agentes do GDF tem potencial para garantir a obtenção dos votos necessários para a aprovação na Câmara.
O deputado lembrou da aprovação do aumento salarial para as forças de segurança do DF, projeto do qual foi relator. Para ele, o projeto é “uma grande vitória” para o DF e mais um motivo pelo qual é preciso manter o fundo.
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