Governo

Jean Wyllys deve assumir cargo na Secom da Presidência

O ex-parlamentar deve se tornar assessor especial do ministro Paulo Pimenta

Ândrea Malcher
postado em 14/07/2023 13:09 / atualizado em 14/07/2023 13:09
O ex-deputado Jean Wyllys deve se tornar assessor especial do ministro Paulo Pimenta, da Secom da Presidência -  (crédito: Fotos Carlos Vieira/CB/D.A Press)
O ex-deputado Jean Wyllys deve se tornar assessor especial do ministro Paulo Pimenta, da Secom da Presidência - (crédito: Fotos Carlos Vieira/CB/D.A Press)

O ex-deputado Jean Wyllys retornou ao país no fim de junho, seguindo a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, como o Correio antecipou, possivelmente com um cargo no governo. Agora, com o apoio da primeira dama Rosângela da Silva, a Janja, ele deve assumir um cargo no Palácio do Planalto.

A nomeação formal ainda não tem data, mas ele deve se tornar assessor especial do ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). A função de Jean Wyllys será articular junto com o ministro temas como luta antirracista, equidade de gênero, direitos humanos e mudanças climáticas na comunicação do governo. 

Durante o auto-exílio, Jean deixou o Psol para se filiar ao PT, na busca de fortalecer o presidente Lula e vencer Jair Bolsonaro nas urnas. “Iniciei um movimento, que depois ganhou força, em que várias pessoas saíram dos seus partidos para se filiar ao PT. O (senador Fabiano) Contarato, Marcelo Freixo, depois, uma série de pessoas fizeram esse movimento depois de mim, que era o seguinte: ‘vamos nos juntar e fortalecer a figura de Lula’. Nós não tínhamos outra pessoa para isso, não tínhamos outra pessoa para enfrentar Bolsonaro naquele momento a não ser Lula”, afirmou.

“E deu certo porque foi um movimento orgânico das outras pessoas saírem, mas eu não pedi nada em troca. Muito pelo contrário, esse convite para vir e talvez, porque não tem nada certo também, assumir alguma função no governo partiu dele”, ressaltou ao Correio, confirmando que ele retornou ao Brasil já com a possibilidade de colaborar com a gestão de Lula.

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