O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou em entrevista à Record TV, nesta quinta-feira (13/7), que o mercado financeiro nunca gostou do Partido dos Trabalhadores (PT), criticou Roberto Campos, presidente do Banco Central, e que o governo vai criar um "novo PAC".
Ao ser questionado pela jornalista o sobre a mudança de trato que o mercado teve em relação ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP). Depois da aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, a aprovação ao político petista saltou 39 pontos percentuais, chegando a 65% em julho, segundo pesquisa da Quaest.
"Esse povo (do mercado financeiro) nunca gostou do PT, nunca votou no PT, nunca gostou do Haddad, nunca votou no Haddad e não vai votar. O Haddad não foi indicado para eles, foi indicado para tentar resolver a vida do povo pobre deste país. Para fazer uma política econômica que possa devolver ao povo trabalhador o direito de viver dignamente", avisou o petista.
Lula também afirmou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos, não pode apenas se preocupar em aumentar os juros, mas também tem a função de gerar emprego e fazer a economia crescer.
"O Brasil precisa soltar a rédea para começar a crescer. Somente o crescimento vai fazer que as pessoas tenham distribuição de riqueza e melhoria da qualidade de vida", avaliou.
Um "novo PAC" está na pauta do governo federal, de acordo com o presidente. Ele afirma que a intenção é discutir uma infraestrutura total, como aeroportos, portos, rodovias, ferrovias, saneamento básico, "Minha Casa, Minha Vida" e transição energética. Afirmou que serão feitas muito mais obras.
Programas Sociais
Programas sociais vão continuar na pauta. Lula afirmou que deve lançar o "Desenrola" no qual o governo federal assume a responsabilidade de negociar com bancos e empresas para pessoas que devem até R$ 5 mil. A intenção é fazer com que esse grupo limpe seu nome no Serasa e volte a consumir.
"Quem gosta de dever no Brasil é rico, o pobre tem vergonha de dever", afirmou o petista.
Lula afirmou que o cenário ideal ninguém precise do Bolsa Família e que consiga ter emprego para se sustentar mas que "enquanto a gente não chega a esse ideal, o Estado tem que fazer políticas públicas de responsabilidade".
Ao ser questionado pela jornalista o sobre a mudança de trato que o mercado teve em relação ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP). Depois da aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, a aprovação ao político petista saltou 39 pontos percentuais, chegando a 65% em julho, segundo pesquisa da Quaest.
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