A presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, foi recebida, na cerimônia de sanção do novo Minha Casa, Minha Vida, nesta quinta-feira (13/7), com um coro de apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedindo por sua permanência no cargo. O nome dela está na reta em meio a articulação do governo com partidos do Centrão, em especial o PP, que reivindica o comando do banco público em troca de apoio ao Palácio do Planalto no Congresso.
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A plateia entoou o grito de “Rita fica” repetidas vezes. A representante do Movimento Camponês Popular, Jéssica Brito, também destinou boa parte de seu discurso para defender a permanência de Serrano no comando do banco público. "Reafirmamos que a nossa presidenta é você, Rita Serrano”, disse.
"Só é possível avançar nas conquistas dos direitos sociais da classe trabalhadora quando temos um governo comprometido com o projeto democrático. Pelo direito à moradia no campo e por uma Caixa pública, democrática, Rita Serrano fica", declarou a militante.
Servidora de carreira, Rita aproveitou sua fala para defender os primeiros seis meses de sua gestão à frente do banco. “Encontramos o banco desmantelado, preparado para privatizar suas principais operações e uma política de medo e assédio colocada dentro do banco como no país, com atraso tecnológico, muito distante das demandas das cidades e estados, burocratizado”, disse.
Como alvo possível de uma minirreforma ministerial para acomodar o Centrão, o nome que circula nos bastidores para o cargo é o de Gilberto Occhi, que chegou a presidir o banco de 2016 a 2018, durante o governo de Michel Temer (MDB). O presidente ainda Lula não comentou sobre o assunto.
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