A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) bateu continência ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, durante a sessão desta terça-feira (11/7) da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro.
Waiãpi, que também é militar da reserva, afirmou que o gesto foi um sinal de respeito ao deixar à comissão para participar de outra CPI da Câmara dos Deputados. “Respeito à autoridade ali representada, ao militar fardado. Eu como 1° tenente e oficial da reserva, prestei minha reverência e respeito ao tenente-coronel ali presente, tendo em vista que iria me retirar para participar de outra CPI”.
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Mauro Cid presta esclarecimentos ao colegiado sobre mensagens de teor golpista trocadas com o coronel Lawand Junior – que depôs à CPMI, mentindo que tivesse pedido que Bolsonaro desse um golpe de estado após a vitória de Lula na eleição do ano passado. O militar também responde sobre uma minuta golpista encontrada com ele, com previsão do uso da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), pelo afastamento dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski — no documento, os substitutos seriam Nunes Marques, André Mendonça e Dias Toffoli.
Preso por fraude em cartões de vacinação desde 3 de maio, Mauro Cid fez uso do direito de permanecer em silêncio.
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