O líder do PL na Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes (PL-RJ), teve que suspender o grupo de Whatsapp do PL, após uma confusão entre parlamentares da legenda que divergiram na votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. A informação foi revelada nesta segunda-feira (10/7), pela jornalista Andréia Sadi.
De acordo com a publicação, os políticos contrários ao projeto ofenderam correligionários que se posicionaram favoráveis. Ao Correio, a assessoria de Altineu Côrtes afirmou que o líder do PL "interrompeu por alguns minutos só para acalmar os ânimos". Gustavo Gayer (GO), Julia Zanatta (SC), Carlos Jordy (RJ) e André Fernandes (CE)— contra a proposta — seriam alguns dos políticos que postaram os insultos. Os deputados Vinicius Gurgel (AP), Luciano Vieira (RJ) e o licenciado Yuri do Paredão (CE) foram os atacados pelo grupo.
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Durante a briga, o líder da sigla ainda tentou apaziguar os ânimos e afirmou que o partido deve respeitar o posicionamento escolhido por cada um. No entanto, a discussão escalou e partiu para as ofensas. Côrtes alertou que iria acionar o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para estabelecer limites.
O PL é o maior partido da Câmara, com 99 deputados, e orientou seus membros a votar contra a PEC. No entanto, 20 foram favoráveis no primeiro turno e 18 no segundo. O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a declarar que a sigla não votaria na “reforma do PT”.
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