O ex-ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (PL), Abraham Weintraub, foi punido novamente pela Comissão de Ética Pública da Presidência. O economista recebeu uma “censura ética” por ofender a imagem do educador Paulo Freire.
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O patrono da educação brasileira é alvo constante de ataques ideológicos de bolsonaristas. Em 2020, Weintraub chegou a afirmar que Paulo Freire era “feio e fraco”. “Ele (Paulo Freire) é tão ruim que ele é bom. É como a Dilma. Ele é feio, fraco, não tem resultado positivo e o pessoal quer defender, então é bater em morto”, dizia o ex-ministro.
Bolsonaro também atacava o renomado educador. Em 2019 ele disse que Paulo Freire era um “energúmeno” e sinalizou a possibilidade de tirar o título de patrono da educação.
Essa é a sétima punição ética registrada contra Weintraub, sendo que foram seis “censuras éticas” e uma "compreensiva”. As punições são uma mancha no currículo e impedem que o economista firme contratos com o governo federal pelos próximos três anos.
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