A CPMI do 8 de Janeiro adiou o depoimento do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, coronel Mauro Cid para a próxima semana. Inicialmente, a oitiva estava marcada para esta terça-feira, 4.
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Preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), Cid é alvo de várias investigações. O militar é acusado de envolvimento na fraude dos cartões de vacinação de Bolsonaro e familiares.
O presidente da CMPI, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), afirmou que as sessões tiveram de ser adiadas "considerando a intensa agenda da Câmara dos Deputados". Nesta semana, a Casa deve votar a reforma tributária.
Cid teve o celular apreendido pela Polícia Federal, que encontrou no aparelho o roteiro para um "golpe de Estado". As mensagens descobertas no aparelho mostram que o oficial foi cobrado pelo coronel Jean Lawand Júnior para que o então presidente Jair Bolsonaro desse ordem no final do ano passado para que o Exército impedisse a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Integrantes da CPMI querem que Cid esclareça essas mensagens e se as levou ao conhecimento de Bolsonaro.
Jean Lawand, que já prestou depoimento na CPMI, que jamais pediu por ruptura institucional, mas, sim, por uma ordem de Bolsonaro para "apaziguar" o País após as eleições do ano passado.
Cid também fazia parte de um grupo de WhatsApp com a presença de outros militares que discutiram a possibilidade de um golpe ser aplicado para impedir a posse de Lula.
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