O deputado federal Celso Sabino (União-PA) declarou nesta terça-feira (27/6) que vem evitando, a pedido do seu partido, comentar sobre a possibilidade de assumir o Ministério do Turismo. Contudo, ele destacou que "se essa missão me for incumbida, vamos buscar exercer com o máximo de empenho". A ida de Sabino para a pasta é dada como certa nos bastidores.
"Acho que cabe ao governo do presidente Lula, ao seu tempo, da forma como achar melhor, montar a sua equipe, formar seu time. Eu sou funcionário do povo brasileiro. Dos cidadãos do Pará, por onde fui eleito. Estou à disposição do meu partido. Sou fiel. Se essa missão me for incumbida, vamos buscar exercer com o máximo de empenho, com o máximo de esforço possível", declarou Sabino a jornalistas após evento de lançamento da Frente Parlamentar Mista da Transparência Pública, na Câmara dos Deputados.
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A expectativa é que o deputado seja nomeado ministro na semana que vem, após retorno da atual chefe do Turismo, Daniela Carneiro, de viagem a Portugal. Daniela é alvo de fritura do União Brasil, que cobra a chefia do ministério. Apesar de ser do partido, ela está em litígio com a legenda e deve sair em breve rumo ao Republicanos, o que motivou a pressão por sua saída.
Redução dos juros
Diante da possibilidade de integrar o governo, Sabino também se juntou ao coro contra a manutenção da taxa de juros pelo Banco Central, como enfatizado em ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada hoje.
"Já há setores do mercado que esperam uma redução de 0,25% já na próxima reunião [do Copom]. A Câmara dos Deputados, que torce pela economia, que torce pelos empreendedores brasileiros, que quer ver o Brasil crescer cada vez mais, torce para que nós tenhamos um cenário que favoreça a redução dos juros pelo Copom", explicou o deputado.