O Twitter determinou que não irá fornecer as informações pedidas pelo deputado Duarte (PSB-MA) sobre as contas suspensas por postagens com conteúdo golpista. O deputado é membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) que apura a dinâmica dos atos terroristas contra os Três Poderes no dia 8 de janeiro.
Entre os dados solicitados pelo parlamentar, está a lista de perfis excluídos da rede social, as informações usadas no cadastro e a razão para a sanção entre os dias 1º de outubro do ano passado até o dia 25 de maio deste ano. Para o Twitter, no entanto, os pedidos são “excessivamente amplas e genéricas, não necessariamente ligadas ao escopo da CPMI”.
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“Ainda que todas as contas suspensas, todos perfis verificados acionados e todas as denúncias recebidas pelas Operadoras do Twitter – a nível mundial – nos períodos indicados no Requerimento estivessem relacionadas aos atos cometidos em 8 de janeiro – o que se menciona apenas para argumentar –, ainda assim seria irrazoável impor ao Twitter Brasil a obrigação todas fornecer as informações requisitadas”, diz o comunicado da empresa.
A empresa argumenta que atender a este pedido “representaria uma tarefa descomunal, com implicações técnicas e logísticas significativas, além de fugir ao escopo e prejudicar os próprios trabalhos da CPMI pelo enorme volume de informações”.
O Correio tentou entrar em contato com o deputado Duarte para abrir espaço de manifestação. Até o momento, a reportagem não teve resposta.