O senador Alessandro Vieira anunciou em plenário, nesta quarta-feira (21/6), a filiação dele ao MDB, e consequentemente, a saída do PSDB. Como no Senado a vaga pertence ao senador e não ao partido — como é na Câmara dos Deputados —, ele pode fazer a mudança sem pedir permissão ao partido ou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
- Zanin ‘enaltece’ o direito à vida após pergunta sobre aborto
- Moro pergunta a Zanin sobre Lava-Jato e relação pessoal com Lula
- Ao vivo: Cristiano Zanin é sabatinado pelo Senado; acompanhe
Além de contar um senador a menos, o PSDB deve acabar perdendo também o direito à prerrogativas de lideranças dentro da Casa Alta, como orientação de bancada, gabinete de liderança, bem como a verba de gabinete para contratação de pessoal no gabinete da liderança do partido.
“Eu ocupo a tribuna para fazer a comunicação da minha filiação ao MDB, o partido do nosso Vice-Presidente Veneziano, meu querido amigo, e faço isso no sentido, Sr. Presidente, meus colegas senadores e senadoras, da compreensão de que a política e os partidos são ferramentas para que a gente possa, efetivamente, atender ao nosso estado e ao Brasil. E há a nossa convicção absoluta de que o caminho certo, neste momento, é através do MDB, com a Liderança aqui do nosso Senador Eduardo Braga, com a parceria da queridíssima Ministra Simone Tebet, que também está na Casa, para que essa grande bancada possa contribuir para o Brasil e, mais adiante, contribuir, também, dentro de Sergipe, na execução de obras, na realização de um projeto efetivo de desenvolvimento. Então, comunico à Casa, comunico à Mesa a saída do PSDB, onde deixo grandes amigos, colegas de bancada - Izalci, Plínio”, anunciou.
O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), cumprimentou Vieira pela filiação. “Eu quero aqui, em nome do MDB, cumprimentar V. Exa, saudá-lo e recebê-lo na nossa bancada, nós que, agora, temos V. Exa. como companheiro na Bancada do MDB. Seja muito bem-vindo e queremos aqui abraçá-lo e abraçar o povo de Sergipe pela importante decisão que V. Exa. anuncia da tribuna do Senado”, disse.