Por volta das 16h da tarde desta quarta-feira (21/6), a sabatina do advogado Cristiano Zanin, indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à vaga do Supremo Tribunal Federal (STF), já batia a marca de 5 horas de duração. Foram 33 senadores inscritos para fazerem questionamentos ao advogado, que concorre à vaga do ministro Ricardo Lewandowski, recentemente aposentado.
A votação já está aberta. Zanin segue respondendo aos questionamentos da sabatina. Algumas perguntas dos parlamentares ficaram sem resposta por conta dos impedimentos que a emissão de uma opinião poderia acarretar. Sob pena de ficar impedido, no futuro, de deliberar sobre qualquer questão relacionada ao inquérito e ao julgamento de processos que envolvam o tema, Cristiano Zanin preferiu não se manifestar sobre o inquérito que apura fake news, assim como detalhes do debate sobre o Marco Temporal de demarcação de terras indígenas.
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Violência contra mulheres
Sobre o Marco Temporal, Zanin apenas alegou que "acompanha o debate (...) sobre terras com atenção, e que conciliará garantias e direitos previstos na Constituição e que podem estar em aparente conflito".
Algumas parlamentares indagaram Zanin sobre os julgamentos de casos de violência contra mulheres. Em resposta à senadora Augusta Brito (PT-CE), Cristiano Zanin afirmou que deve haver, sim, uma preocupação com os casos relacionados à violência contra as mulheres e com medidas que possam dar mais eficiência à legislação já existente a fim de punir dentro de um tempo esperado.