Congresso

Deputado veterano em economia toma posse na vaga de Dallagnol

O deputado Luiz Carlos Hauly, que também é do Podemos do Paraná, inicia nesta terça-feira (13/6) seu oitavo mandato como deputado federal. Economista promete contribuir para a reforma tributária e política

A posse do deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR), que substituirá o deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), acontece nesta terça-feira (13/6), na Câmara dos Deputados. Esse é o oitavo mandato consecutivo do parlamentar na Casa. Com formação em economia, o substituto é um veterano no tema da reforma tributária, e, por isso, afirma que irá “lutar por ela”.

“Eu tenho trabalhado diuturnamente pela aprovação da reforma. Meu carro-chefe é esse. O Brasil tem o pior sistema tributário do mundo. Eu acredito que, se harmonizar nosso sistema tributário ao da OCDE, o Brasil vai voltar a crescer”, declara.

O parlamentar afirma ainda que tem estado atento às discussões do novo arcabouço fiscal, aprovado na Câmara dos Deputados e que seguiu para o Senado Federal. O político acompanhou de perto as discussões na comissão especial formada para discutir a reforma tributária. Com esse foco, ele promete contribuir nas articulações, principalmente nos diálogos com os setores, e já tem negociado para incluir ideias no relatório final.

Trajetória

Com início da vida política no interior de Curitiba, em Cambé, Luiz Carlos Hauly já foi vereador e prefeito da cidade, na década de 1970. Quando o senador Álvaro Dias (Podemos-PR) governou o estado do Paraná, nos anos 80, Hauly ocupou o cargo de secretário estadual da Fazenda.

Os sete mandatos de deputado federal ofereceram ao parlamentar experiência no tema do sistema de impostos brasileiro desde a Constituição de 1988. Mas, para além do tema econômico, pretende dialogar sobre a reforma política. Hauly considera o sistema eleitoral brasileiro “o pior do mundo”. “O voto proporcional não tem mais lugar no mundo. Tem que ser voto distrital, puro ou misto. Não tem mais lugar para um presidente da República imperial, como é hoje”, afirma.

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