Congresso

Mesa diretora da CPMI define convocações para a próxima semana

No início da tarde desta terça-feira (13/6), colegiado aprovou convocações dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, Anderson Torres, Braga Netto e Augusto Heleno

Após a aprovação de requerimentos de convocação de uma série de envolvidos nos atos terroristas do 8 de janeiro, o presidente do colegiado da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), deputado Arthur Maia (União-BA), afirmou, nesta terça-feira (13/6), que se reunirá com a mesa diretora para definir os primeiros nomes a serem chamados.

“Vou fazer uma reunião hoje com a mesa diretora da comissão para definirmos quem são as pessoas que nós já poderemos chamar na semana que vem. Todos os que foram convocados estão como possíveis depoentes a serem ouvidos na semana que vem. Eu vou analisar com o restante da CPI”, afirmou o parlamentar.

A relatora dos trabalhos, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), defende, assim como o líder do governo, senador Randolfe Rodrigues (sem partido), que o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, sejam os primeiros a serem ouvidos.

“O plano de trabalho será seguido a partir dos requerimentos que foram aprovados e eu acredito que nós deveremos estar ouvindo na semana que vem, logo o Anderson Torres e o Mauro Cid, porque eu vejo que são dois nomes que têm uma relação muito direta com os fatos que se iniciaram no pós-eleição. A partir do dia 30 de outubro até o dia 8 de janeiro, nós temos uma cronologia que nós estamos considerando e, dentro disso, os dois têm um papel fundamental. Vejo que a gente precisa iniciar por eles”, afirmou a senadora.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dedicada a investigar os atos golpistas do 8/1 nos Três Poderes, em Brasília, votou, hoje, uma série de requerimentos de convocações, convites e quebras de sigilo.

Entre os pedidos aprovados estão solicitações de informações e relatórios à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e convocações, como a do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, e do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid. O requerimento para que o ex-ministro-chefe do GSI, Gonçalves Dias, fosse ouvido foi o único a ser rejeitado.

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