O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participou da 27ª Parada LGBTQIA+ de São Paulo, neste domingo (11/6), marcando o retorno de representantes do governo federal ao evento da diversidade — que é o maior do mundo, com cerca de 3 milhões de participantes.
Em discurso, o representante do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que é um dever do Estado garantir que a comunidade LGBTQIA+ tenha "o direito de existir". Em referências a gestão de Jair Bolsonaro (PL), Silvio Almeida falou em “uma grande virada” nas pautas afirmativas.
"É um momento de fazer um rito de passagem. O que se reivindica aqui não é um favor. É um direito. É dever do Estado brasileiro zelar pela saúde, garantir educação, garantir que todas as pessoas tenham acesso a emprego e renda digna. Essa é a luta que temos que fazer. É dever do Estado brasileiro garantir que vocês tenham direito de existir", disse.
Nesta semana, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) divulgou uma campanha sobre o mês do orgulho LGBTQIA+. "Neste governo, nós celebramos a diversidade e reafirmamos nosso compromisso com a igualdade e o respeito a todas as pessoas. A comunidade LGBTI+ existe, é importante e merece ser valorizada em toda sua diversidade", salientou o MDHC. Confira o vídeo:
"Presidenta travesti"
A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) também discursou no evento. "Vamos preparar o Brasil para que ele tenha, sim, uma presidenta travesti", disse.
Ao fim do discurso, a deputada federal celebrou a história do movimento. “Viva os nossos passos, que vem de muito longe. E nós chegaremos muito mais longe ainda, porque estamos ocupando todos os lugares na sociedade. O Brasil é preto, é viado, é sapatão, é bissexual. O Brasil é nosso”, disse.
Programação da festa da diversidade
A marcha deste ano segue da Avenida Paulista até a Praça Roosevelt. Artistas como Pabllo Vittar, Daniela Mercury e Majur cantam nos trios elétricos e vão animar a programação.
O tema da parada deste ano é "Queremos políticas sociais para LGBT+ por inteiro e não pela metade", em uma busca, principalmente, por direitos na área da assistência social.
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