O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu uma queda na aprovação pública entre abril e os primeiros dias de junho, aponta a nova pesquisa Ipec/O Globo publicada nesta sexta-feira (9/6). Antes considerada “boa” ou “ótima” por 39% dos entrevistados, em abril, a gestão petista agora é vista dessa forma apenas para 37% dos respondentes.
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Em contrapartida, a avaliação negativa, como “ruim” ou “péssima”, aumentou: de 26% foi para 28%. Já a taxa daqueles que consideram a administração “regular” aumentou para 32%. O instituto fez a pesquisa em todo o país entre 1º e 5 de junho.
As variações estão dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, mas mostram uma perda de apoio ao governo se comparado com o primeiro levantamento, em 19 de março.
À época, 41% avaliaram a gestão como “ótima” e “boa” e 17 pontos separaram o grupo dos satisfeitos com o de insatisfeitos — na primeira pesquisa, 24% afirmaram achar “ruim” ou “péssima” a gestão de Lula. Agora, os grupos são separados por nove pontos.
O grupo que avalia mais positivamente o governo Lula é composto por aqueles que vive mensalmente com até um salário mínimo (43%). Mesmo assim, a queda da popularidade foi grande nessa parte do eleitorado, já que em abril a avaliação era de 53%.
Um movimento oposto ocorreu na parcela mais rica entrevistada pela pesquisa: a avaliação “boa” ou “ótima” saiu de 30% para 36% entre os que ganham acima de cinco salários mínimos por mês.
Aprovação de Lula à frente do país ainda é maior
A nova pesquisa registrou que 53% dos entrevistados aprovam a maneira como Lula governa o país; já 40% desaprovam. Nessa categoria, os entrevistados devem dizer apenas se aprovam ou desaprovam, o que faz com que indecisos tomem uma decisão sobre a gestão.
A aprovação ainda é alta, mas oscilou quatro pontos percentuais para baixo em relação ao primeiro levantamento, feito em março: na época, 57% diziam aprovar o jeito que o petista administra o país.
A desaprovação, por outro lado, aumentou cinco pontos entre março e junho, saiu de 35% e foi para 40%. Outros 7% não souberam ou não quiseram responder.
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