O Senado Federal realiza, na sexta-feira (2/6), uma sessão especial para celebrar o Dia Da Imprensa. A solenidade atende ao requerimento apresentado pela senadora Leila Barros (PDT-DF). Na ocasião o jornal Correio Braziliense será homenageado.
A celebração tem como objetivo ressaltar a importância da imprensa para a democracia e chamar a atenção para o impacto das transformações tecnológicas sobre os meios de informação. No requerimento apresentado por Leila, ela defende o papel fundamental da liberdade de imprensa diante de afrontas e atos antidemocráticos.
“A importância e a influência da imprensa mantêm-se destacadas em qualquer sociedade democrática, motivo pelo qual a imprensa deve ser sempre responsável, porém, acima de tudo livre, para informar de forma transparente a população”, frisou a senadora Leila.
Instituído por lei em 1999, o Dia da Imprensa é comemorado em 1º de junho. Neste dia, em 1808, foi lançado o primeiro Correio Braziliense, ou Armazém Literário, publicado em Londres por Hipólito José da Costa, considerado o primeiro jornal brasileiro. O veículo, que preconizou a campanha pela imprensa livre, permaneceu ativo por 14 anos e 7 meses, até 1 de dezembro de 1822, e foram veiculados 175 números, agrupados em 29 volumes.
137 anos depois que a última edição do jornal de Hipólito foi impresso, voltou às ruas do país o Correio Braziliense de Brasília, criado por Assis Chateaubriand. O idealizador do Diários Associados escolheu o veículo pioneiro para se tornar o jornal da nova capital do país, Brasília.
Assim como o primeiro Correio Braziliense, o jornal revivido por Chateaubriand carrega a missão de informar e consolidar o que, em 21 de abril de 1960, se tornava o novo centro do poder do país. Neste dia renasceu, junto com Brasília, o veículo que permanece com o mesmo DNA do jornal de Hipólito, de pioneirismo e o compromisso com a liberdade de imprensa e a democracia. Por esse legado histórico e pela importância que exerce no Brasil, a sessão especial no Senado escolheu homenagear o Correio.