Judiciário

Pacheco confirma que Lula indicará Zanin ao STF ainda nesta quinta

Advogado deverá ocupar vaga deixada pelo ministro aposentado Ricardo Lewandowski. Presidente Lula deve se reunir também com presidente da CCJ no Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou nesta quinta-feira (1º/6) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve enviar, até o fim do dia, a indicação do advogado Cristiano Zanin para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar afirmou que se encontrou com o jurista na noite de ontem e destacou acreditar na competência dele para o cargo.

"Me encontrei ontem com Cristiano Zanin, ele será o indicado pelo presidente da República para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, essa mensagem deve chegar hoje ao Senado e chegando nós vamos encaminhar à Comissão de Constituição e Justiça", disse Pacheco.

"Avalio positivamente alguém que reúne condições e tem os predicados para ser ministro do Supremo Tribunal Federal e essa é uma avaliação que obviamente o colegiado do Senado Federal terá condições de fazer", completou.

Lula ainda não indicou oficialmente Cristiano Zanin, mas deve fazer isso ainda nesta quinta-feira. O nome do advogado para o cargo foi um dos temas do jantar realizado pelo petista nesta semana. Lula também deve se reunir com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), às 17h de hoje, para tratar do assunto e a sabatina que o indicado terá de enfrentar na Casa.

O próximo ministro do STF ocupará a vaga deixada por Ricardo Lewandowski — que se aposentou em abril do tribunal. Caso seja indicado por Lula, Cristiano Zanin deverá passar por uma sabatina da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e enfrentar a base de oposição ao governo.

Em março, durante uma entrevista, Lula comentou sobre a possibilidade de apresentar o nome do advogado. Na ocasião, ele afirmou que está “consultando muita gente” antes de tomar uma decisão e que “todo mundo compreenderia”, caso ele indicasse o jurista que o defendeu na Lava-Jato.