O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou nesta sexta-feira (30/6) sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível hoje. Bolsonaro disse que "levou uma facada nas costas" e que foi condenado por um "crime sem corrupção". Ele negou ainda que o país tenha sofrido uma tentativa de golpe de Estado.
"Há pouco tempo, tentaram me matar em Juiz de Fora (MG). Levei uma facada na barriga. Hoje, levei uma facada nas costas com a inelegibilidade", disse o ex-presidente a jornalistas em um restaurante de Belo Horizonte, Minas Gerais. Ele também disse ter sido condenado por um "crime sem corrupção".
- TSE forma maioria pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro por oito anos
- Ministros comemoram inelegibilidade de Bolsonaro: "Vai de retro"
- Viagem de Bolsonaro aos EUA foi "atividade privada", revelam documentos
"Isso é crime? Abuso de poder político? Por defender algo que eu sempre defendi como parlamentar?" questionou, referindo-se às críticas que faz às urnas eletrônicas. Bolsonaro foi condenado à elegibilidade pelo TSE hoje, após a Corte formar maioria, pelos ataques que fez ao sistema eleitoral durante um encontro com embaixadores.
Atos golpistas
O ex-presidente, porém, disse que foi condenado pelos ataques de 8 de janeiro. "Dia 30 [de dezembro] eu saí do Brasil, e infelizmente ocorreu o 8 de janeiro. Quem fala em golpe, não sabe o que é golpe. Com todo o respeito, é um analfabeto político. Ninguém vai dar golpe com senhorzinhos e senhorinhas com bandeira do Brasil", afirmou, citando a depredação às sedes dos três Poderes.
"Lamentamos a depredação do patrimônio público ocorrido. E as pessoas que fizeram isso têm que arcar com suas responsabilidades", pontuou.
Saiba Mais
Política
Política
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.