Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid tem depoimento marcado novamente à Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (30/6). Desta vez, a oitiva ocorre no âmbito da investigação sobre os atos golpistas do 8 de janeiro, em Brasília.
Os investigadores encontraram, no celular de Cid, troca de mensagens sobre um possível golpe de Estado com pessoas próximas ao ex-presidente da República, além de documentos contendo uma estratégia para a tomada de poder. Nas duas últimas oitivas do militar, ele permaneceu calado.
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No início da semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou pedido da defesa do tenente-coronel para responder em liberdade.
Depoimento à CPMI
O magistrado, na decisão, o argumentou que Cid e outros três presos – Max Guilherme de Moura, Sergio Cordeiro e Ailton Barros –, caso fossem soltos, “poderiam obstar a produção probatória, em especial, em face da possibilidade de destruição/ocultação de provas, bem como com eventual comunicação com outros investigados”.
Cid também deve depor na próxima terça-feira (4/7) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos, após convocação pelos parlamentares.
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