A assessoria do senador Marcos do Val (Podemos-ES) negou ao Correio a informação de que o atestado concedido para o deputado, usado para o afastar das atividades parlamentares e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, também será usado para evitar o depoimento à Polícia Federal (PF), na investigação sobre os atos antidemocráticos.
Do Val foi alvo de uma operação da PF, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que investiga principalmente a obstrução das apurações, divulgação de documentos sigilosos, associação criminosa e tentativa de golpe de estado, relacionados aos atos golpistas.
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O atestado em questão é o mesmo utilizado pelo deputado para se afastar de atividades parlamentares e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. As informações foram reveladas inicialmente pelo blog da Andréia Sadi, do g1. O blog informou também que a validade do documento é até outubro de 2023.
Em nota encaminhada a reportagem, a assessoria de Do Val negou que o atestado será usado para evitar o depoimento. "Esclarecemos que se trata de licença para afastamento das suas atividades junto ao Senado Federal e nada tem a ver com seu depoimento na Polícia Federal", diz um trecho da nota.
Segundo a nota, o depoimento do senador está marcado para o dia 6 de julho e não houve mudança nesta data.
Veja a íntegra da nota:
Informamos que ao contrário do veiculado pela imprensa, o senador Marcos do Val não apresentou um atestado para adiar o seu depoimento à Polícia Federal.
A licença para cuidar da sua saúde foi expedida pela junta médica do Senado Federal após o parlamentar passar mal.
Esclarecemos que se trata de licença para afastamento das suas atividades junto ao Senado Federal e nada tem a ver com seu depoimento na Polícia Federal que, aliás, já estava marcado para o dia 6 de julho próximo e assim por enquanto se mantém.
A notícia veiculada hoje é mais uma fake news para descredibilizar a imagem do senador e já foi desmentida pela Advocacia do Senado. Lamentavelmente, com seus canais de comunicação silenciados, o senador não tem como esclarecer os fatos diretamente aos seus eleitores.
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