Na noite desta segunda-feira (19/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou para a terceira viagem à Europa — acompanhado da primeira-dama Janja. A agenda do petista prevê encontros com o Papa Francisco, Macron e o presidente da Itália.
O primeiro compromisso de Lula em terras europeias deverá ocorrer na terça-feira (20/6). Trata-se de uma reunião com o escritor e sociólogo Domenico De Masi. Ainda em Roma, o petista tem uma reunião marcada com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, um encontro com o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri e um encontro com o Papa Francisco, com quem deve abordar questões referentes à paz na Europa e à desigualdade no mundo.
Em transmissão do programa Conversa com o Presidente, Lula comentou sobre o encontro. "Telefonei para ele. Tomei a iniciativa, falei que gostaria de ir a Roma fazer uma visita para ele, de agradecimento, inclusive a tudo o que ele fez por mim quando eu estava na Polícia Federal e pelos atos de solidariedade. Ele está muito interessado em acabar com a guerra da Ucrânia e da Rússia. Eu também quero conversar com ele sobre essa questão da paz. E também quero conversar com ele sobre a questão da desigualdade", detalhou.
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Os encontros com políticos se estendem até a sexta-feira (23/6), mas em um novo destino, Paris. A agenda de quinta-feira (22/6) do presidente prevê uma reunião com a Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, um discurso no evento do Power Our Planet, no Campo de Marte, a convite do vocalista e líder da banda Coldplay, Chris Martin e a presença num jantar oferecido pelo presidente Emmanuel Macron aos chefes de delegação participantes da cúpula.
No último dia de viagem, Lula deve participar do Diálogo de Alto Nível da Cúpula e de um almoço de trabalho oferecido por Macron a Lula. "Vou almoçar com o Macron e quero discutir a questão do Parlamento francês, que aprovou o endurecimento do acordo Mercosul-União Europeia", comentou o presidente. De acordo com Lula, a União Europeia não pode ameaçar o Mercosul de punição, caso não cumpra determinações. "Se nós somos parceiros estratégicos, você não tem que fazer ameaças; você precisa ajudar. Isso eu vou conversar com o presidente da França", pontuou.
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