Lula elogia ministra da Gestão após ligar interrompendo coletiva

"Governo federal gerando empregos e fortalecendo a estrutura pública, para o melhor atendimento e trabalho para o povo brasileiro", escreveu o presidente em suas redes

Rosana Hessel

postado em 16/06/2023 16:50

(crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

Após interromper a entrevista da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, sobre a autorização de novos concursos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou a chefe do MGI nas redes sociais.

“Governo federal gerando empregos e fortalecendo a estrutura pública, para o melhor atendimento e trabalho para o povo brasileiro. Parabéns ministra @edweck_rj e @gestaogovbr”, escreveu o chefe do Executivo.

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Esther Dweck estava anunciando aos jornalistas, nesta sexta-feira (16/6), na sede da pasta, a autorização para concursos em 20 órgãos e 14 ministérios, totalizando a abertura de 4.436 vagas, que serão publicadas em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) ainda hoje.

Ele disse que explicou a situação para o presidente, que reclamou, principalmente, da falta de vagas para a Saúde e o Meio Ambiente. Segundo a ministra, haverá novos anúncios de certames a partir da próxima semana.

Previsão para concursos

A chefe do MGI reconheceu que o levantamento feito pelo Correio, prevendo a realização de concursos para cerca de 8 mil novas vagas neste ano, está “bem próximo” da previsão da pasta para 2023. “Estamos quase chegando lá”, disse. No fim da entrevista, a ministra comentou que o presidente primeiro deu um puxão de orelha e depois acabou elogiando o esforço da pasta.

Governo federal gerando empregos e fortalecendo a estrutura pública, para o melhor atendimento e trabalho para o povo brasileiro. Parabéns ministra @edweck_rj e @gestaogovbr.https://t.co/SJ3ywH7vaD

— Lula (@LulaOficial) June 16, 2023

De acordo com Dweck, a pasta pretende melhorar a gestão dos concursos, criando um grupo de trabalho para fazer uma padronização dos editais, priorizando os certames para vagas de nível superior em vez de nível médio, que acabam sendo ocupadas por quem tem curso superior e depois abandona quando passa em outro certame, O objetivo é acabar com os conflitos internos de desvio de função.

Além disso, ela destacou que, geralmente, esses cargos de nível médio acabam sendo extintos com o avanço da informatização. O foco, com isso, será em cargos transversais, de analistas de informação, infraestrutura, serviço social, entre outros, que podem ser aproveitados por vários órgãos.