O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido apresentado pela defesa do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) de estadia permanente da esposa do político em um hospital particular do Rio de Janeiro — onde ele está internado. O magistrado afirmou que mesmo estando fora do presídio, devem ser cumpridas as regras aplicadas aos presos preventivos, o que inclui a limitação da visita do cônjuge em dias determinados.
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“Foi mantida a prisão preventiva de Roberto Jefferson Monteiro Francisco, eis que necessária e imprescindível à garantia da ordem pública e à instrução criminal, restando consignado que o descumprimento injustificado de quaisquer dessas medidas ensejaria o retorno ao estabelecimento prisional”, destacou Moraes.
Roberto Jefferson é réu por tentativa de homicídio contra quatro policiais federais que tentavam cumprir uma ordem de prisão no dia 23 de outubro. Na ocasião, o ex-parlamentar recebeu os agentes a tiros de fuzil e uma granada. Segundo investigações, ele teria até 13 armas de fogo em casa, no município de Levy Gasparian, no Rio de Janeiro.
Além de negar, o ministro também afirmou que o detento pode receber visitas de médicos particulares, desde que sejam respeitadas as normas de sanitárias do hospital. A decisão foi publicada nessa segunda-feira (12/6). Jefferson foi transferido para o hospital por apresentar um quadro clínico de desnutrição, agitação psicomotora, desorientação, baixa aceitação alimentar e crise convulsiva. A defesa pedia o acompanhamento da mulher dele 24 horas por dia, já que o político tem 70 anos.
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