O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o relançamento do programa Farmácia Popular, nesta quarta-feira (7/6), no Recife, para criticar a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Segundo Lula, o programa foi deteriorado no governo anterior e que a volta dele, com mais força, servirá para atender aqueles que necessitam.
“Ninguém vai ao médico apenas para pegar um diagnóstico. Ninguém vai ao médico para pegar apenas a receita. A gente vai ao médico porque queremos o diagnóstico, a gente quer a receita e a gente quer comprar o remédio para curar o diagnóstico encontrado pelo médico. É por isso que nós resolvemos lançar o Farmácia Popular há muito tempo atrás. Ele foi ironizado e diminuído pelo governo passado e nós agora voltamos com o Farmácia Popular com muito mais força, com mais remédio e com mais capacidade de fazer mais convênios para que mais farmácias possam participar desse programa e a gente chegar em um momento de atender a totalidade das pessoas necessitadas nesse país. Essa é a razão pela qual eu voltei a ser presidente da República.” disse o presidente.
Com a retomada do programa Farmácia Popular, todos os beneficiários do Bolsa Família terão acesso à gratuidade de remédios para asma, diabetes e hipertensão. Assim, 40 medicamentos poderão ser retirados pelos integrantes do programa. Foram incluídos, também, anticoncepcionais e remédios para osteoporose, dando destaque à saúde da mulher. Municípios com o programa Mais Médicos terão prioridade de convênio com as farmácias, assim como a população indígena.
- Farmácia Popular é relançada e, agora, inclui povos indígenas
- Ao vivo: governo anuncia remédios gratuitos a beneficiários do Bolsa Família
- Artigo: Lula vai a Paris tratar do clima na 11ª viagem internacional
Além de destacar a importância do investimento em programas que garantam a saúde da população, Lula aproveitou o evento para citar quem seu governo dará prioridade. “Trato todos com respeito: trato o grande empresário com respeito, o grande fazendeiro com respeito, o grande banqueiro com respeito. Mas é importante saber, que são aqueles que estão embaixo, aqueles que estão na periferia, aqueles que não podem comprar. É pra eles que fui eleito e pra eles que vou governar. Por isso a volta do Farmácia Popular.”
Lula falou também que os aposentados não devem ser obrigados a gastar toda a aposentadoria comprando remédios. Para ele, o Estado deve garantir os medicamentos e, segundo ele, em seu governo, saúde não é gasto, mas sim investimento.
*Estagiária sob a supervisão de Thays Martins
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.