Congresso

CPMI do 8 de janeiro aprova plano de trabalho por 18 votos a 12

A votação dos requerimentos protocolados pelos parlamentares está prevista para a próxima reunião, agendada para 13 de junho, às 9h

Taísa Medeiros
postado em 06/06/2023 15:49 / atualizado em 06/06/2023 15:56
 (crédito:  Geraldo Magela/Agência Senado)
(crédito: Geraldo Magela/Agência Senado)

Foi votado no início da tarde desta terça-feira (6/6) o plano de trabalho apresentado pela relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará os atos golpistas contra a sede dos Três Poderes em Brasília no 8 de janeiro. Com placar de 18 votos a 12, o texto da relatora Eliziane Gama (PSD-MA) guiará as próximas reuniões do grupo.

A senadora explicou à imprensa que a investigação começará por um período de tempo anterior, que precedeu os atos terroristas e, de alguma forma, pode estar relacionado com o 8 de janeiro.

“Entendemos uma lógica que vamos seguir analisando, desde o processo eleitoral, seguindo por atos que tiveram relevância muito grande, que foi o 12 de dezembro, seguindo no dia 24, onde claramente tivemos um ato terrorista, a tentativa de explosão de um carro de combustível, o que traria uma proporção sem precedentes. Foram atos que antecederam o 8/1, e do dia 8 nos debruçaremos sobre os vários requerimentos que aprovaremos na semana que vem, tanto de recolhimento de informações quanto de oitivas”, detalhou.

Os trabalhos terão duração de 180 dias. Duas reuniões já estão agendadas para a próxima semana, nos dias 13 e 15 de junho, às 9h. Ambas serão destinadas à votação dos requerimentos protocolados pelos parlamentares, que já passam de 800.

Segundo o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o ponto de partida das investigações serão os inquéritos que já estão em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Polícia Federal (PF).

“A nossa linha no curso da CPMI será, em primeiro lugar, ouvir todos aqueles que são investigados. Nós temos um norte para seguir, qual é o norte? As investigações que estão em curso, no Supremo Tribunal Federal e na Polícia Federal. Todos aqueles investigados nós vamos ouvir tudo que for, investigação atuante a isso será por nós pedida e será compartilhada. O que é segredo de justiça nesse momento só prejudicaria a investigação”, disse o senador.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação