Dia da Imprensa

Correio Braziliense será homenageado em sessão especial no Senado

A solenidade tem o objetivo de celebrar o Dia da Imprensa e reafirmar a importância do jornalista para a democracia

Correio Braziliense
postado em 01/06/2023 21:24
A celebração tem como objetivo ressaltar a importância da imprensa para a democracia e chamar a atenção para o impacto das transformações tecnológicas sobre os meios de informação -  (crédito:  Jonas Pereira/Agência Senado)
A celebração tem como objetivo ressaltar a importância da imprensa para a democracia e chamar a atenção para o impacto das transformações tecnológicas sobre os meios de informação - (crédito: Jonas Pereira/Agência Senado)

O Senado Federal realiza, na sexta-feira (2/6), uma sessão especial para celebrar o Dia Da Imprensa. A solenidade atende ao requerimento apresentado pela senadora Leila Barros (PDT-DF). Na ocasião o jornal Correio Braziliense será homenageado.

A celebração tem como objetivo ressaltar a importância da imprensa para a democracia e chamar a atenção para o impacto das transformações tecnológicas sobre os meios de informação. No requerimento apresentado por Leila, ela defende o papel fundamental da liberdade de imprensa diante de afrontas e atos antidemocráticos.

“A importância e a influência da imprensa mantêm-se destacadas em qualquer sociedade democrática, motivo pelo qual a imprensa deve ser sempre responsável, porém, acima de tudo livre, para informar de forma transparente a população”, frisou a senadora Leila.

Instituído por lei em 1999, o Dia da Imprensa é comemorado em 1º de junho. Neste dia, em 1808, foi lançado o primeiro Correio Braziliense, ou Armazém Literário, publicado em Londres por Hipólito José da Costa, considerado o primeiro jornal brasileiro. O veículo, que preconizou a campanha pela imprensa livre, permaneceu ativo por 14 anos e 7 meses, até 1 de dezembro de 1822, e foram veiculados 175 números, agrupados em 29 volumes.

Jornal Correio Braziliense, de Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça
Jornal Correio Braziliense, de Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça (foto: Reprodução/Correio Braziliense)

137 anos depois que a última edição do jornal de Hipólito foi impresso, voltou às ruas do país o Correio Braziliense de Brasília, criado por Assis Chateaubriand. O idealizador do Diários Associados escolheu o veículo pioneiro para se tornar o jornal da nova capital do país, Brasília.

Assim como o primeiro Correio Braziliense, o jornal revivido por Chateaubriand carrega a missão de informar e consolidar o que, em 21 de abril de 1960, se tornava o novo centro do poder do país. Neste dia renasceu, junto com Brasília, o veículo que permanece com o mesmo DNA do jornal de Hipólito, de pioneirismo e o compromisso com a liberdade de imprensa e a democracia. Por esse legado histórico e pela importância que exerce no Brasil, a sessão especial no Senado escolheu homenagear o Correio.

  • 1960 Na inauguração da capital federal, a primeira capa marcou a reimpressão do jornal, 137 anos depois da fundação, em Londres, pelo brasileiro Hipólito José da Costa Correio Braziliense/Reprodução
  • Correio Braziliense de Brasília carrega, até os dias atuais, em sua primeira página a memória de Hipólito José da Costa Correio Braziliense
  • Correio Braziliense de Brasília carrega, até os dias atuais, em sua primeira página a memória de Hipólito José da Costa Correio Braziliense

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