A medida provisória que reestruturou a Esplanada dos Ministérios caduca na próxima quinta-feira (1º/6) e, caso não seja votada na Câmara e no Senado, 17 ministérios do governo Lula vão desaparecer. Durante a semana, o governo já havia sofrido um revés após um acordo entre o Planalto e o Centrão que esvaziou competências dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.
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Lula e integrantes do governo no Congresso minimizaram o impacto dessas medidas, uma vez que essas atribuições permaneceram com o Executivo, apenas foram repassados às pastas da Justiça e da Gestão e Inovação. Mas caso a MP nº 1154/23 caduque, aí, sim, o governo sofrerá sua primeira grande crise.
A canetada de Lula para reestruturar os ministérios definiu um número de 31 ministérios e outros seis órgãos com status de ministério. Se essa MP não for votada, o governo voltará a ter 23 ministros, quantidade prevista no governo Jair Bolsonaro.
Quem pode ficar fora:
- Ana Moser, ministra do Esporte
- André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura
- Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial
- Carlos Lupi, ministro da Previdência Social
- Cida Gonçalves, ministra da Mulher
- Esther Dweck, ministra de Gestão
- Geraldo Alckmin, ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
- Jader Filho, ministro das Cidades
- Luiz Marinho, ministro do Trabalho
- Márcio França, ministro dos Portos e Aeroportos
- Margareth Menezes, ministra da Cultura
- Renan Filho, ministro dos Transportes
- Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário
- Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social
- Simone Tebet, ministra do Planejamento
- Sônia Guajajara, ministra dos Povos Originários
- Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social