A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou, nesta quarta-feira (24/5), anular a decisão que condenou o ex-procurador da Lava-Jato Deltan Dallagnol a indenizar, em R$ 75 mil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no "caso do powerpoint", quando Lula era investigado pela operação.
A rejeição da anulação ocorreu por motivos processuais. Em 2016, Dallagnol, que era chefe da força-tarefa da Lava-Jato, fez uma apresentação no Powerpoint para acusar Lula de chefiar uma organização criminosa. Os processos foram anulados após o STF considerar o ex-juiz Sérgio Moro parcial na condução da investigação.
Em março de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou Deltan Dallagnol ao pagamento de R$ 75 mil em danos morais a Lula. Na época, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, questionou a conduta do ex-procurador.
Para o STJ, Dallagnol usou termos desabonadores e linguagem não técnica em relação ao então ex-presidente.
Com informações da Agência Brasil*