O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou em Hiroshima, na noite desta sexta-feira (19/5), manhã de sábado pelo horário local, com o presidente da Indonésia, Joko Widodo. O chefe do Executivo está no Japão para participar da cúpula do G7. Pelo Twitter, Lula afirmou que a conversa tratou de temas ambientais e de paz.
“Um país de 280 milhões de habitantes e muita coisa em comum com o Brasil. Tivemos uma boa conversa sobre a questão do clima e proteção de florestas e concordamos sobre a importância de um diálogo pela paz no mundo”, escreveu.
Lula afirmou durante o encontro que países populosos como o Brasil e a Indonésia devem se unir para marcar uma posição de mesma proporção no cenário internacional.
- Lula se reúne com premiê japonês e reforça relação comercial entre os países
- Lula chega ao Japão para cúpula do G7, onde terá sete encontros bilaterais
- Zelensky quer encontro com Lula no G7 para tentar apoio do Brasil à Ucrânia
A guerra na Ucrânia foi outro tema abordado e, segundo o Itamaraty, ambos os países defendem a mesma posição em relação ao conflito. Widodo contou que se encontrou recentemente com Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, para debater segurança alimentar no mundo.
O Ministério das Relações Exteriores aponta que há interesse do lado da Indonésia em aumentar as importações brasileiras, em particular de proteína animal.
O Brasil não era convidado a participar das reuniões do G7 há 14 anos. O grupo reúne as sete principais economias do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
É comum que outros países sejam convidados e este ano oito estão presentes. Índia, Indonésia, Austrália, Ilhas Cook, Comores, Coréia do Sul, Vietnã e Brasil marcam presença com seus representantes. Mais cedo, Lula se reuniu com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, em sua primeira reunião bilateral da cúpula estendida do G7, e com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.
Na agenda de Lula ainda estão previstos encontros com o presidente da França, Emmanuel Macron; o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz; o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh; e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.