A Câmara dos Deputados deve votar, nesta quarta-feira (17/5), o requerimento de urgência do projeto do novo marco fiscal. Se aprovado, o projeto deve furar a fila de votação e ser colocado em apreciação diretamente no plenário já na próxima quarta-feira (24/5).
A pauta oficial foi enviada ontem aos líderes para que orientem suas bancadas à luz dos acordos feitos para toda a pauta. Entre os ajustes feitos no texto final pelo relator do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados, Cláudio Cajado (PP-BA), estão incluídos gatilhos e sanções para caso de não cumprimento de metas fiscais.
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O requerimento de urgência deve servir como termômetro para a votação das propostas em si, a fim de checar se, caso a proposta vá a plenário, terá o apoio necessário para aprovação. Alguns pontos têm sido questionados por, que têm feito sugestões para tornar o regime fiscal mais rigoroso do que foi apresentado.
O União Brasil protocolou um projeto de lei complementar com um texto alternativo, que estabelece um regime fiscal mais criterioso, com redução do teto de crescimento de despesa e menos exceções ao teto de gastos.
Uma vez no plenário da Câmara dos Deputados, a proposta do novo marco fiscal vai precisar ser aprovada pela maioria absoluta da Casa, ou seja, 257 deputados. A base governista tem mostrado confiança na aprovação. Sugestões podem ser incorporadas por meio de emendas, mas o relator da proposta pretende formatar um texto consolidado para que não seja necessário, já que isso pode atrasar a tramitação.