O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o deputado Claudio Cajado (PP-BA) tiveram uma reunião no gabinete do ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços na manhã de quinta-feira (11/5). Após o encontro, Alckmin elogiou o trabalho do parlamentar como relator do novo arcabouço na Câmara e reforçou a defesa ao projeto de lei do novo regime fiscal, apontando o PL como saída para o estabelecimento da meta de redução da dívida pública.
Segundo ele, o projeto de lei tem efeito contracíclico uma vez que estabelece teto e piso para os gastos, considerando o superavit primário. "Não havia sentido ter teto de gastos na Carta Magna do país", comentou.
“Antes, se crescesse demais ou caísse demais [o superavit], você tinha exageros. Agora você estabelece teto e piso. Se crescer forte a economia, arrecadação, você tem um teto. Se cair, você também tem um piso”, disse o vice-presidente a jornalistas.
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O texto sobre o arcabouço fiscal ainda está sob negociações e deve ser entregue em breve pelo relator.
Cláudio Cajado também falou à imprensa no Palácio do Planalto, após reunião com Alckmin. Segundo o parlamentar, contudo, será "difícil" a apresentação do seu parecer ainda hoje.
"Estamos no encaminhamento final. Estou ainda mantendo os contatos com as bancadas, e estamos terminando o envio das considerações do governo federal para podermos, portanto, concluir o relatório", explicou.
*Estagiária sob supervisão de Andreia Castro