Pois é. Nada como um dia após o outro para que as coisas encontrem seus devidos lugares. Ou como bem diz o ditado popular: “o tempo é o senhor da razão”.
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Sedizentes patriotas acusavam o sistema eleitoral brasileiro de fraude sem jamais apresentar provas. Diziam que as urnas eram manipuladas, vejam só, enquanto eles próprios manipulavam o sistema de vacinação do Ministério da Saúde.
Sedizentes cristãos cometeram, em tese, um dos maiores pecados bíblicos. Fosse no tempo em que insistem em viver, quando homossexuais eram banidos da sociedade, estariam, à essa altura, sendo apedrejados em praça pública por uma penca de crimes.
Sedizentes cidadãos de bem não tiveram nem sequer um mínimo de pudor em relação a uma menor de idade, e a envolveram em falsificação de documento federal e possível crime de imigração perante às autoridades dos Estados Unidos.
Sedizentes pais de família cuspiram nas regras sociais e não apenas sujeitaram pessoas a contraírem desavisadamente patógeno potencialmente letal como expuseram os próprios familiares a situações de extremo risco sanitário.
O bolsonarismo é a face mais exposta de uma cultura extremista que ganhou o mundo, especialmente na última década, explorando a baixa capacidade intelectual da maioria da população e a pouca afeição por reflexão mais profunda.
No Brasil, Jair Bolsonaro é o pai, a mãe e os avós de uma turba selvagem cretina, hipócrita, criminosa e, infelizmente, ainda atuante, sobretudo nas redes sociais - não à toa o combate que fazem contra o Projeto de Lei que responsabiliza as tais “big techs” por “fake news”.
Essa gente falsa vai ser exposta em toda sua falsidade, seja de propósitos, de índole ou de práticas delituosas, dia após dia, com o passar do tempo e o avanço das diversas frentes de investigação criminal. Quiçá encontrem o rumo da cadeia, que é o mínimo que merecem.