O ministro Paulo Pimenta, chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, comentou por meio das redes sociais, nesta quarta-feira (3/5), a operação deflagrada pela Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposto esquema de fraude envolvendo cartões de vacinação. Pimenta criticou o ex-chefe do Executivo e alegou que "muita gente morreu" em meio à pandemia da covid-19 por conta do discurso antivacina.
Ao todo, seis pessoas atreladas ao governo do ex-presidente foram presas e 17 são alvos de busca e apreensão. Entre os presos está o ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
- Bolsonaro nega fraude em cartão de vacina: "Não existe adulteração"
- Bolsonaro chora ao falar sobre cartão de vacinação de Michelle
- Ministério da Saúde diz que sistema de vacinas é rastreável e nega invasão
- "Apenas eu fui vacinada", diz Michelle Bolsonaro sobre operação da PF
"Bolsonaro precisava manter durante a pandemia o discurso, para sua base fanatizada, contra a vacina e a ciência. Mas, para ir para os EUA, eles precisavam do cartão de vacina do SUS. Foi aí que a quadrilha criminosa decidiu agir. Muita gente morreu por culpa destes bandidos", escreveu.
Pimenta também comparou o caso de Bolsonaro a um "filme de criminoso internacional". "Falsificar dados oficiais do Governo para falsificar documentos pessoais e corromper menor de idade para entrar em território estrangeiro descumprindo as leis locais. Filme de criminoso internacional? Não, o ex-presidente da República! Bolsonaro precisa pagar pelos seus crimes!", continuou.
Por fim, Pimenta comentou a notícia de que, em mensagens encontradas pela PF, o candidato a deputado estadual nas eleições de 2022 pelo PL-RJ Ailton Barros afirmou saber quem é o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro, em março de 2018. "Que a verdade venha finalmente ao conhecimento de todos!", pediu.