A CPMI dos atos golpistas de 8/1 deve ter de duas a três reuniões de trabalho semanais. A sinalização foi dada pelo deputado Arthur Maia (União-BA), presidente do colegiado, que assegurou a imparcialidade na condução dos trabalhos. “Não tem porque ter investigado de estimação. Se quiser investigar quem quer que seja, a patente ou cargo é o que menos vai influenciar. O que a gente não pode admitir são convocações com propósito meramente político”, disse.
Na reunião prevista para quinta-feira (1º/6), será debatido o plano de trabalho para que então, na outra semana, sejam apreciados requerimentos de convites e convocações. "A gente entende que vai ser necessária mais de uma reunião por semana, até porque existe um volume muito grande de pessoas a serem ouvidas, e vão ter também outras reuniões temáticas que demandarão tempo e oportunidades”, explicou Maia. O presidente frisou que não há tempo hábil para apreciar os mais de 600 requerimentos já protocolados pelos parlamentares.
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A relatora Eliziane Gama (PSD-MA) informou que, a partir dos dados coletados dos primeiros requerimentos, é que serão definidos os outros convocados.” Teremos uma primeira rodada de convocação e acredito que são nomes que não terá nenhuma grande novidade, mas depois dessa primeira etapa terão outros nomes que serão frutos dessas quebras e oitivas da primeira rodada”, afirmou.
Composta por 32 membros — 16 senadores e 16 deputados federais —, a CPMI terá maioria de parlamentares aliados do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os trabalhos buscam investigar participantes, mandantes e demais envolvidos nos atos de depredação na praça dos Três Poderes, em Brasília, no último 8 de janeiro.
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