Paralisação

ANM retoma serviços essenciais, mas servidores seguem em greve

Os servidores da Agência Nacional de Mineração reivindicam recomposição do quadro e equiparação salarial com outras agências, entre outras demandas. A categoria espera reunião com governo nesta sexta (2/6)

Victor Correia
postado em 31/05/2023 13:02 / atualizado em 31/05/2023 13:02
 (crédito: Divulgação)
(crédito: Divulgação)

Servidores da Agência Nacional de Mineração (ANM) retomaram nesta quarta-feira (31/5) as atividades essenciais, como a fiscalização de barragens. Porém, a greve da categoria está mantida. A paralisação teve início na segunda (29), com a suspensão de todas as atividades, e os servidores pedem equiparação salarial com outras agências reguladoras, melhores condições de trabalho e a valorização dos servidores.

Eles defendem que o governo não atendeu às reivindicações e que a greve é a única forma de pressionar pelas melhorias. É a primeira greve de funcionários públicos do governo de Luiz lnácio Lula da Silva (PT).

Segundo o diretor da Associação Nacional dos Servidores da ANM (ASANM), Ricardo Peçanha, a categoria espera ser recebida pelo governo nesta sexta (2/6), para avançar na negociação.

"É fundamental que haja um diálogo aberto e transparente entre os servidores da ANM e a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, a fim de que possamos encontrar soluções efetivas para os problemas que enfrentamos. Somente dessa forma poderemos garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro, além de contribuir para o desenvolvimento do setor mineral do país", declarou Peçanha.

Demandas

Os servidores da agência afirmam que é preciso reforçar a estrutura do órgão para combater o garimpo ilegal e impedir novos desastres como os rompimentos de barragens em Mariana e Brumadinho. Para tanto, eles pedem a realização de novos concursos para recomposição do quadro, a reformulação do Fundo Nacional da Mineração (Funam) e o repasse integral da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), que corresponde a 7% da arrecadação anual, aos estados e municípios.

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