Congresso

Em CPI, Bravo pede blindagem a sites e questiona objetos de aposta

Presidente do Vila Nova (GO) foi autor da denúncia Ministério Público que deu origem à operação Penalidade Máxima

Raphael Felice
postado em 30/05/2023 17:06 / atualizado em 30/05/2023 17:07
 (crédito: MyKe Sena/Câmara dos Deputados)
(crédito: MyKe Sena/Câmara dos Deputados)

Convidado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga manipulação em jogos de futebol, nesta terça-feira (30/5), o presidente do Vila Nova, Hugo Bravo, questionou alguns objetos em sites de apostas. Ele é o responsábel por denunciar os esquemas de corrupção envolvendo jogadores do time ao Ministério Público de Goiás, dando início à Operação Penalidade Máxima.

“Nós não podemos imaginar que um campeonato sub-20 do Acre, por exemplo, seja objeto de aposta. Respeitando todas as condições possíveis, isso não pode ser objeto de apostas. Não podemos imaginar que um cartão amarelo individual, um pênalti no primeiro tempo sejam objetos de aposta”, disse Bravo.

Apesar de criticar as modalidades, Bravo ressaltou que as empresas de apostas também são vítimas também dos esquemas, e pediu “blindagem” aos sites.

“Destacar que as casas de apostas, assim como clubes, são prejudicadas por esses esquemas. Teríamos uma aposta de R$ 500 mil, que ia render aos apostadores mais de R$ 2 milhões de lucro. Aproveito para dizer que as casas de apostas precisam ser blindadas e não esfaceladas como contribuintes. Essas casas de apostas são uma das maiores contribuintes e apoiadoras do futebol brasileiro”, disse.


 

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