As forças de segurança da capital do país estão em alerta para eventuais incidentes em razão da visita de chefes de Estado da América do Sul. A Polícia Federal (PF) reforçou a segurança na Esplanada dos Ministérios e em locais considerados sensíveis, como o Aeroporto de Brasília, setores hoteleiros e Setor de Embaixadas. O encontro ocorre hoje, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e é uma tentativa de restaurar a Unasul (União das Nações Sul-Americanas) — que seria substituída por outro bloco de países.
O presidente se reúne com os chefe dos governos de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela. De acordo com fontes consultadas pelo Correio, existem preocupações especiais em relação às delegações da Venezuela e do Equador. No caso do Peru, quem participa do evento é o presidente do conselho de ministros do país, Alberto Otárola, função semelhante a de primeiro-ministro.
Alto risco
A Venezuela está representada pelo presidente Nicolás Maduro, que é alvo de sanções no exterior é acusado de violações de direitos humanos por parte da Organização das Nações Unidas (ONU). No caso do Equador, as preocupações giram em torno de protestos e risco de tumultos em razão da crise que afeta o país. No dia 17 deste mês, o presidente Guillermo Lasso dissolveu o Parlamento e convocou novas eleições.
Na Esplanada, o trânsito passa por alterações em razão das visitas dos chefes de Estado. As vias N1 e S1 ficam interditadas da alça leste da Rodoviária do Plano Piloto até ao 1º Grupamento de Bombeiro Militar (1º GBM), próximo à via L4. Além da PF, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar também participam do reforço.
O GDF também reforçou o plantão nos hospitais, aumentando o número de equipes que estão disponíveis para atender a população. As medidas de segurança seguem até a noite de amanhã, quando as delegações começam a voltar para seus países.
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