A ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima (MMAMC), Marina Silva, disse neste domingo (28/5) que outro aspecto da crise ambiental que se implantou no Congresso por causa da retirada de atribuições da sua pasta, com o avanço da Medida Provisória (MP) da Estruturação da Esplanada, é reabrir a discussão sobre o presidencialismo de coalizão.
“Acho que o presidencialismo de coalizão mostra os seus limites e, em função desses limites terem chegado a uma estagnação, chega uma anomalia na relação entre o Executivo e o Legislativo que, talvez, a gente precise repensar como se dará essa relação daqui para a frente”, criticou em entrevista no programa Cidades e Soluções, da GloboNews.
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Falta debate
Para a ministra, o modelo tem causado um prejuízo no fortalecimento das instituições públicas do país. Isso ocorre porque falta um debate no Congresso sobre o mérito das propostas.
“Teremos que discutir as questões no mérito, pensando: ainda que as pessoas sejam virtuosas, o que funciona são as instituições virtuosas. O que sobrevive são instituições públicas bem desenhadas e fortalecidas e políticas públicas bem desenhadas e implementadas, como o Bolsa Família, como o PPCDAm [Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal]”, exemplificou Marina.
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