CÂMARA DOS DEPUTADOS

Gleisi sobre CPI do MST: 'Composta para ter maioria da extrema-direita'

Movimento dos Trabalhadores Sem Terra é um aliado histórico do presidente Lula e do PT, mas é alvo de ataques de parlamentares ligados ao agronegócio

Estado de Minas
postado em 24/05/2023 20:52
 (crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
(crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann, voltou a criticar a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (CPI do MST), durante entrevista à GloboNews. A parlamentar é suplente no colegiado e afirmou que ele foi criado para fazer “luta política com o governo”, sendo formada por maioria da “extrema-direita”.

Para Gleisi, a CPI foi criada em resposta à Comissão Mista (CPMI) dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. “Vamos enfrentar esse debate, mas lamento que isso tenha acontecido. É uma CPI que sequer tem objeto claro para ser convocada”, afirmou.

A deputada também falou sobre a CPMI do 8/1, lamentando a ausência do correligionário Lindbergh Farias (PT-RJ). “Considero um grande quadro político, um dos melhores para fazer o debate, mas foi uma decisão do líder que faz a indica os membros da CPMI. Achava até que a gente poderia rever isso para colocá- lo, porque vamos precisar dos melhores quadros”, disse.

A parlamentar ainda afirmou que seria bom ter o deputado André Janones (Avante-MG) na CPMI, mas lembrou que essa indicação não depende do PT. Os aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se dividem entre as duas comissões parlamentares de inquérito, que devem mirar um desgaste ao chefe do planalto.

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