Vereador pede que presidente da La Liga se torne 'persona non grata' no RJ

Pedido do vereador Edson Santos (PT), ocorreu durante sessão da Câmara nesta terça-feira (23/5)

Correio Braziliense

postado em 24/05/2023 15:00

A esquerda o vereador Edson Santos (PT), ao centro Vinícius Júnior, atleta brasileiro do Real Madrid e, a direita, Javier Tebas, presidente da La Liga - (crédito: Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, OSCAR DEL POZO / AFP, La Liga/Divulgação)

O caso de racismo no domingo (21/5) contra o jogador brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid, se tornou pauta na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro em sessão nesta terça-feira (23/5). Além de assinarem uma moção em apoio ao jogador, o vereador Edson Santos (PT), fez um pedido para que Javier Tebas, presidente da La Liga — competição que já contabilizou oito casos de racismo somente com Vini — se torne uma persona non grata no Rio. 

"Fizemos um decreto tornando persona non grata o presidente da La Liga espanhola porque esse cidadão fascista é membro da Vox, um partido de extrema direita da Espanha e que, portanto, não merece o acolhimento da cidade do Rio de Janeiro em nenhum momento", afirmou o vereador na sessão. 

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Vale lembrar que, após o caso de racismo sofrido por Vini no estádio do Valencia, no domingo (21/5), Javier Tebas discutiu com o jogador pelas redes sociais, sem repudiar o que havia sido presenciado, e criticando Vinícius por não participar de reuniões sobre o tema organizadas pela La Liga.

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Veja o momento do pedido do vereador abaixo:

Além disso, o presidente da Câmara dos Vereadores do Rio, Carlo Caiado (PSD), sugeriu que a casa vote para dar a Vinícius, que nasceu em São Gonçalo, o título de Cidadão Carioca, além de aprovarem votos de solidariedade e apoio ao jogador. 

"Esta Câmara Municipal, através deste Ato Legislativo, reconhece e aprova com louvor essa Moção de Solidariedade e Apoio a esse atleta Fantástico, Vinícius Júnior, merecedor inconteste de toda a nossa admiração, apoio, aplausos, por se manter firme, diante de tanto ódio e racismo", diz um trecho do texto assinado pelo presidente Caiado.